domingo, 23 de outubro de 2016

As 20 perguntas mais frequentes em uma entrevista de emprego

Esteja sempre preparado para responder o recrutador, aprenda a lidar com o nervosismo e a ansiedade

por Empregos.com.br
http://www.empregos.com.br

Existem muitas perguntas feitas nas entrevistas de emprego que parecem um tanto quanto clichês.

Não importa qual ramo você trabalha, a vaga disponível ou até o perfil da empresa, o selecionador, de uma forma ou de outra, vai recorrer a alguns pontos chave para conhecer você de uma maneira melhor e avaliar se os seus valores estão alinhados com os da organização.

Apesar das perguntas serem muito parecidas nos processos seletivos, ainda não existe uma resposta formada para elas. Portanto, seja o mais honesto possível, assim terá mais chances de encontrar no mercado de trabalho uma vaga que pareça com você e que encaixe com o seu perfil.

Claro que algumas recomendações são de extrema importância e podem ajudá-lo na hora que estiver frente a frente com o selecionador, e é sempre nessa hora que o nervosismo e a ansiedade aparecerem.

Abaixo, estão as 20 perguntas mais frequentes em uma entrevista de emprego:

1. Fale sobre você
Não existe uma regra que determine o que você deve falar. Vária muito de entrevistador para entrevistador, cada um tem uma expectativa. No geral, o entrevistador procura saber primeiramente a formação acadêmica do candidato, qual o seu hobby, suas expectativas em relação ao trabalho, seus sonhos etc. A dica é direcione o discurso para o âmbito profissional.

2. Quais são seus objetivos em curto prazo?
O candidato tem que procurar pensar qual é o seu objetivo antes de ir para a entrevista. Dessa forma, ele irá saber se a oportunidade de emprego é ou não interessante para ele. É fundamental que o candidato “entreviste” também a empresa e observe se a proposta é importante para sua carreira.
Com tudo isso em mente, basta apenas ser honesto.

3. Quais são seus objetivos em longo prazo?
É preciso sempre ter muita clareza, em uma relação que envolve duas pessoas, é essencial que você deixe claro quais são os seus objetivos na vida profissional.
O erro da grande parte dos candidatos é aceitar uma proposta sem saber o que é importante na sua carreira profissional.

4. Como você lida com as pressões do trabalho?
O candidato deve procurar dar exemplos que foram vivenciados por ele. Isso dará certa consistência à resposta e também segurança para o entrevistador, ele enxergará que o profissional tem potencial para ocupar determina posição.

5. Por que devemos contratá-lo?
Muitos candidatos dizem que tem interesse em crescer profissionalmente, aprender e de contribuir com a empresa, mas isso não são respostas satisfatórias.
O candidato deve mostrar como ele pode colaborar com o desenvolvimento da organização.

6. Como você poderá contribuir para o desenvolvimento e crescimento da empresa?
Antes de ser questionado pelo entrevistador, o candidato deve fazer essa pergunta a si mesmo. Quais são as expectativas da empresa com relação ao profissional que irá ocupar a vaga que está disponível? Caso isso não esteja claro, o candidato deverá questionar o selecionador antes que a pergunta seja feita por ele.

7. Quais foram suas maiores realizações profissionais?
Mencione exemplos. Procure falar sobre as realizações que foram relevantes em sua vida profissional e que estejam envolvidas com as expectativas ou aos negócios da empresa.

8. Quais são seus pontos fortes?
O candidato deverá listar suas principais característica e optar pelo o que considera ser um talento.
Pergunte-se: o que os seus colegas de trabalho diriam positivamente de você? Pense em sua rotina profissional e escolha as qualidades que mais o definam no trabalho. Fuja dos clichês.

9. Quais são os seus pontos a desenvolver?
Cite um exemplo e foque no que você está fazendo para superar a dificuldade. Não dê ênfase ao seu ponto fraco.

10. Qual é o seu maior sonho?
Para responder a essa pergunta o candidato deve saber exatamente o que quer. Quanto mais autêntico ele for, maior será a probabilidade de encontrar uma empresa alinhada ao seu perfil.

11. Por qual motivo você saiu da empresa anterior?
Diga que está em busca de crescimento profissional e melhores oportunidades de carreira.

12. Por que ficou pouco tempo nos empregos anteriores?
Justifique afirmando que busca acima de tudo uma empresa que investe nos funcionários, valoriza o seu trabalho e dá oportunidades de crescimento.

13. Por que está há tanto tempo no emprego atual?
Você pode dizer que a empresa atual possui valores compatíveis com os seus e o valoriza enquanto funcionário. Explique que no momento quer alcançar outros objetivos e ganhar experiência em empresas diferentes.

14. Você já recebeu críticas sobre o seu trabalho? Como reagiu?
Críticas são sempre bem-vindas, pois ajuda o profissional a perceber os erros para não cometê-los novamente. Você pode responder que o feedback é essencial para o crescimento profissional.

15. O que você considera importante em uma empresa?
Responda com palavras que estejam ligadas aos seus valores pessoais. Exemplos: organização, seriedade, valores profissionais e sociais, conforto para trabalhar e um quadro de funcionários estável.

16. Como você se comporta no trabalho?
Diga o que as empresas gostam de ouvir, desde que seja verdade, é claro. Exemplo: sou pontual, dedicado, comprometido, responsável, criativo, dinâmico, eficaz, flexível e sei trabalhar em equipe.

17. Com que tipo de pessoa você prefere trabalhar?
Pense em características pessoais valorizadas pelas empresas. Você pode dizer que gosta de trabalhar com pessoas comprometidas, responsáveis e que tenham espírito de equipe.

18. Com que tipo de pessoa você encontra dificuldade em trabalhar?
Pense em características que firam o clima da organização e acabam influenciando negativamente o rendimento no trabalho. Exemplo: pessoas arrogantes, impacientes e sem espírito de equipe.

19. Por que você escolheu essa carreira?
Diga que você se identifica com a área, dedica-se a ela e sente prazer no que faz.

20. Como você se comporta quando algo não sai como planejou?
Nessas horas, o importante é manter a calma e tentar reverter a situação de outra maneira para atingir o objetivo. Se você age dessa forma esta é uma resposta convincente.

Ajudou? Não se esqueça que é importante ser sincero e autêntico ou você corre o risco de se tornar um profissional frustrado se contratado.

Fonte: empregos.com.br/carreira

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

10 competências para ser um bom profissional de Compras

Vou comentar sobre as 10 principais competências que atualmente um profissional de Compras deve ter para poder desempenhar da melhor forma possível sua função e se destacar na área:

1. Organização – a primeira competência é a organização. Porque? Porque atualmente a área de Compras é chamada a cada momento a atuar em várias frentes diferentes de trabalho e se o profissional não for organizado, mantendo a documentação em ordem, criando uma rotina de trabalho, sabendo distribuir ou delegar tarefas para seus colegas da própria área ou de outras áreas, tendo uma técnica de follow up dos assuntos, não vai conseguir começar e terminar nenhuma tarefa com resultado satisfatório, ou seja, vai estar sempre na “correria” dos assuntos e na “pressão” das outras áreas não conseguindo realizar o trabalho da melhor forma que poderia ser feito.


2. Relacionamento – esta é uma característica que se cobra de todo e qualquer profissional hoje em dia, ou seja, o famoso jargão do “saber trabalhar em equipe”. Ocorre que para o profissional de Compras isto é muito mais necessário porque Compras é uma área que tem interface com todas as outras áreas da empresa (Finanças, Qualidade, Produção, Engenharia, Vendas,etc) e sempre precisa da informação ou da colaboração de alguém destas áreas para que seu trabalho seja bem desenvolvido. Para que isto aconteça muitas vezes o profissional de Compras precisa convencer as pessoas das outras áreas a colaborarem com sua necessidade e para isto é muito importante o relacionamento, de forma que quando estas pessoas precisarem também de sua colaboração você também esteja organizado o suficiente para poder ajudar.

3. Conhecimento do commodity – É muito importante que o profissional de Compras conheça o que compra, sabendo quais os principais riscos e oportunidades do segmento. Assim por exemplo é importante saber se o material usado para fazer ou fabricar o produto que se está comprando é afetado por qualquer circunstância que possa alterar seu preço para maior ou menor, ou seja, de posse desta informação será possível programar a melhor época para se fazer a compra de forma a trazer o melhor resultado para a organização. É muito importante que o profissional de Compras esteja no seu fornecedor com frequência obtendo assim informações que vão lhe ajudar muito no seu desempenho.

4. Atualização – O profissional de Compras deve estar sempre atualizado sobre o que acontece no mercado fora da empresa, participando de feiras, congressos e eventos, sendo uma fonte de ligação entre a empresa e o que acontece fora dela em termos de novidades tecnológicas entre outras.

5. Ética nas negociações – O profissional de Compras que quiser ser respeitado deve manter a ética em suas negociações sempre informando de forma clara e direta quais são as fases de cada processo de cotação, o que é esperado das empresas participantes, retornando feed back para as empresas não ganhadoras e evitando mudar as regras no meio do processo. Faz parte do processo e da atividade de Compras pesquisas de mercado de tempos em tempos e isto também deve ser feito de forma clara tanto para o atual fornecedor quanto para novas empresas que pretendam ser fornecedores da empresa na qual você trabalha.

6. Conhecimento da estratégia da empresa – para que o profissional de Compras possa melhor desempenhar sua função ele precisa conhecer qual é a estratégia da empresa para a qual trabalha de forma a alinhar as suas negociações para atingimento deste estratégia. Não adianta por exemplo você negociar uma redução de preço para uma compra de um lote maior de produtos se a estratégia da empresa é a redução de estoques para ganho de espaço para iniciar uma nova linha de produção.

7. Análise estratégica – o planejamento estratégico das empresas está cada vez mais a longos prazos e desta forma espera-se que o profissional de Compras contribua com informações importantes baseado no seu conhecimento do commodity e sua atualização adquirida em feiras, congressos e seminários, direcionando as tendências de compra dos insumos nos anos futuros.

8. Trabalhar com indicadores – para que o profissional de Compras possa fazer sua “propaganda” é necessário que ele demonstre o bom trabalho realizado. Desta forma alguns indicadores precisam ser criados, acompanhados e apresentados periodicamente para a Diretoria de sua empresa de forma a mostrar que seu trabalho está sendo realizado e quando houver qualquer desvio mostrar que você sabe como controlar e voltar para a normalidade. Alguns dos índices que devem ser acompanhados: variações de preço em determinado período, performance de entrega e qualidade dos fornecedores, entre outros que podem ser criados.

9. Saber negociar – o bom profissional de Compras deve saber se preparar para as negociações munindo-se de todas as informações possíveis obtidas através de seu conhecimento do fornecedor, de outras empresas do mesmo segmento, de sua participação em congressos e feiras, de maneira que tenha uma visão clara do objetivo da negociação e de como alcança-la.

10. Inglês – é fundamental que o profissional de Compras moderno consiga se comunicar com o mundo todo em busca do melhor negócio estrategicamente para sua empresa e para que isto aconteça ele deve no mínimo ser fluente na língua inglesa.

Fonte:   

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ou Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Quando queremos calcular o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ou Custo dos Produtos Vendidos (CPV) utilizamos a seguinte fórmula:

CMV ou CPV = E.I. + Compras (Produção) - E.F.

Onde E.I. = Estoque Inicial
Onde E.F. = Estoque Final

Para vc chegar ao Estoque Final faça a seguinte conta:

E.F.= E.I. + Compras (Produção) - CMV (CPV)

sábado, 14 de setembro de 2013

Departamento de Compras de uma Empresa

Fonte: Site Administrador
1. A Função Compras

Essa função é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na empresa. Pelo seguimento junto ao fornecedor, e pela agilização da entrega. Prazos de entrega não cumpridos podem criar sérias perturbações para os departamentos de produção e vendas, mas a função compras pode reduzir o número de problemas para ambas as áreas, além de adicionar lucros.

Os objetivos da função compras podem ser subdivididos em quatro categorias:
• Obter mercadorias e serviços na quantidade e com qualidade necessárias.
• Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
• Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor.
• Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores potenciais.

Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas algumas funções básicas:
• Determinar as especificações de compra: qualidade certa, quantidade certa e entrega certa (tempo e lugar).
• Selecionar o fornecedor (fonte certa)
• Negociar os termos e condições de compra.
• Emitir e administrar pedidos de compra.

Os objetivos de compras devem estar alinhados aos objetivos estratégicos da empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente interno e externo. Essa preocupação tem tornado a função compras extremamente dinâmica, utilizando-se de tecnologias cada vez mais sofisticadas e atuais como o EDI (Eletronic Data Interchange), a Internet e cartões de crédito.

2. Ciclo de compras

O ciclo de compras consiste nos seguintes passos:

1º. Receber e analisar as requisições de compra: As requisições de compras têm início com o departamento ou a pessoa que será o usuário final. No ambiente de MRP (Material Requirement Planning), o planejador libera um pedido planejado autorizando o departamento de compras a ir adiante e processar um pedido de compra. No mínimo, as requisições de compra contêm as seguintes informações:
• Identidade do requisitante, aprovação assinada, e conta em que será debitado o custo;
• Especificação do material;
• Quantidade e unidade de medida;
• Data e local de entrega exigidos;
• Qualquer outra informação complementar necessária.

2º. Selecionar fornecedores: Identificar e selecionar fornecedores são importantes responsabilidades do departamento de compras. Para itens rotineiros ou para aqueles que nunca foram comprados antes, deve-se manter uma lista de fornecedores aprovados. Se o item não foi comprado antes ou se não houver um fornecedor aceitável em arquivo, deve-se fazer uma
pesquisa. Se o pedido é de pequeno valor ou para itens padronizados, um fornecedor provavelmente poderá ser encontrado num catálogo, num jornal especializado ou numa lista telefônica.

3º. Solicitação de cotações: Para itens maiores, é geralmente desejável emitir uma solicitação de cotação. Trata-se de um requerimento por escrito que é enviado a um número suficiente de fornecedores para garantir que cotações competitivas e confiáveis sejam recebidas. Não se trata de um pedido de venda. Depois que os fornecedores completam e devolvem as cotações ao comprador, as cotações são analisadas quanto a preço, obediências às especificações, termos e condições de venda, entrega e termos de pagamento. Para itens cujas especificações podem ser descritas precisamente, a escolha é provavelmente feita com base no preço, entrega e termos de venda.

4º. Determinar o preço certo: Essa é uma responsabilidade do departamento de compras, intimamente ligada à seleção dos fornecedores. O departamento de compras também é responsável por negociar o preço, e tentará obter o melhor preço junto ao fornecedor.

5º. Emitir pedidos de compra:.Ordem de compra é uma oferta legal de compra. Uma vez aceita pelo fornecedor, ela se torna um contrato legal para entrega das mercadorias de acordo com os termos e condições especificados no contrato de compra. O pedido de comporá é preparado com base na requisição de compra ou nas cotações, e também em qualquer outra informação adicional necessária. Envia-se uma cópia ao fornecedor; o departamento de compras retém uma cópia, e outras são enviadas para outros departamentos, tais como o de contabilidade, o departamento requisitante e o departamento de recepção.

6º. Seguimento e entrega: O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos itens pedidos. O departamento de compras deve garantir que os fornecedores realmente entreguem pontualmente. Se houver dúvidas quanto ao cumprimento dos prazos de entrega, o departamento de compras deve descobrir isso a tempo de tomar medidas corretivas. Isso pode envolver a agilização do transporte, fontes alternativas de suprimentos, um trabalho junto ao fornecedor para sanar seus problemas ou a reprogramação da produção.

7º. Recepção e aceitação das mercadorias: Quando as mercadorias são recebidas, o departamento de recepção as inspeciona para garantir que foram enviados os itens corretos, na quantidade certa e que não foram danificados no transporte. Usando a sua cópia do pedido de compra, o departamento de recepção aceita as mercadorias e escreve um recibo, observando qualquer variação. Se for necessária outra inspeção, por exemplo, do controle de qualidade, as mercadorias são enviadas ao departamento correspondente ou retiradas para inspeção. Se as mercadorias recebidas estiverem danificadas, o departamento de recepção avisará o departamento de compras e reterá as mercadorias para outras providências. Desde que as mercadorias estejam em ordem e não exijam mais inspeção, elas serão enviadas para o departamento solicitante ou para o estoque. Ma cópia do recibo é então enviada para o departamento de compras, observando qualquer variação ou discrepância em relação ao pedido de compra. Se o pedido é considerado completo, o departamento de recepção fecha sua cópia do pedido de compra e avisa o departamento compras. Se não estiver completo, o pedido de compra é mantido aberto, esperando para ser completado. Se as mercadorias também foram inspecionadas pelo departamento de controle de qualidade, os responsáveis por esse setor também avisarão ao departamento de compras sobre a aceitação ou não das mercadorias.

8º. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento: Quando é recebida a fatura do fornecedor, há três informações que devem concordar: o pedido de compra, o relatório de recebimento e a fatura. Os itens e as quantidades devem ser os mesmos em todos os documentos; os preços e suas extensões devem ser os mesmos no pedido de compra e na fatura. Todos os descontos e termos do pedido original de compra devem ser comparados com a fatura. É função do departamento de compras verificar esses aspectos e resolver quaisquer diferenças. Uma vez aprovada, a fatura é enviada ao departamento de contas a pagar.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Perfil do Comprador

Comprar é uma arte, talvez das mais antigas, motivo pelo qual o padrão atual exige que o Comprador possua qualificações, demonstrando conhecimentos dos procedimentos a serem adotados, das características dos materiais, bem como da arte de negociar, essencial na prática das transações.
Fazendo uma síntese, pode-se dizer que a responsabilidade do comprador transcende o simples fato de adquirir materiais, e sim, dar retorno (lucro) à organização na qual faz parte. Cada organização determina o perfil exigido para a contratação do profissional, para contemplar os objetivos assim determinados. Não poderia ser diferente para o profissional de compras, que ocupa uma posição de destaque nas organizações; este fato se deve por se tratar de uma profissão que exige uma diversidade de conhecimentos. Podemos concluir que o comprador tem responsabilidades que são acompanhadas de autoridade na tomada de decisão, condições essenciais da função, ou seja, o profissional sem esta autonomia não poderia exercer tal função, porque jamais conseguiria maximizar os resultados na sua atividade, pois não poderia se responsabilizar por negociações com fornecedores. Desta forma, estão intrínsecas nesta atividade os valores de bom negociador, iniciativa e capacidade de decisão, bem como objetividade e idoneidade.
Utilizando como exemplo o setor Distribuidor/Atacadista, o profissional de abastecimento (compras) exerce uma atividade estratégica e de muita importância, em função de sua atuação estar diretamente ligada aos resultados financeiros na comercialização de produtos, seja na redução do custo de compras e no apoio na alavancagem de vendas. Para se obter um bom resultado comercial, o trabalho de aquisição (compras) é fundamental, pois nada será feito com sucesso no processo de vendas, se o fator redução dos custos não for realizado de forma inteligente, adequando o lote de compra, ajustando tipo de embalagem, lead-times (tempo de ressuprimento), prazos de entrega, negociação de condições competitivas e criar estratégias em conjunto com o fornecedor para incentivar as vendas.
O comprador representa a empresa mediante o mercado fornecedor, espelhando os valores, conceitos, políticas e objetivos comerciais da organização, visto que o principal elo e o mais importante no relacionamento comercial com seus principais parceiros são os fornecedores.

Cabe a você analisar seu perfil, corrigir possíveis erros... Afinal você é a chave para sua empresa gastar menos e ganhar mais.

Até a próxima.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A Executiva no Céu - por Max Gehringer

Gente, eu adoro o Max Gehringer, seus comentários e textos são inspiradores.
Hoje achei legal compartilhar algo engraçado e ao mesmo tempo sério para nossa reflexão!
Um beijo carinhoso
Sandra Mara

Foi tudo muito rápido.

A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.
Deu um gemido e apagou.

Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.
Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas.
Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

-Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?

-No céu.
-No céu?...
-É. Tipo assim, o céu. Aquele com querubins voando e coisas do gênero.
-Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.

Apesar das óbvias evidências (nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:
-Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
-É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
-Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
-Assim? (...)
-Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem.

À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
-Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
-Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
-Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo "executiva"?
-Já ouví falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight.

A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.

-Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
-É mesmo?
-Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
-Ah, não sabemos.
-Headcount, então, não deve constar em nenhum versículo, correto?
-Hã?

-Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia.
Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
-Que interessante. ..
-Depois, mais no médio prazo, assim que os fundamentos estiverem sólidos e o pessoal começar a reclamar da pressão e a ficar estressado, a gente acalma a galera bolando um sistema de stock option, com uma campanha motivacional impactante, tipo: "O melhor céu da América Latina".
-Fantástico!

-É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização de um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
-Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe,certo?
-Sobre todas as coisas.
-Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico por exemplo, me parece extremamente atrativo.
-Incrível!

-É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um turnaround radical.
-Impressionante!
-Isso significa que podemos partir para a implementação?
-Não. Significa que você terá um futuro brilhante ... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

10 dicas de conteúdo para criar um modelo de curriculum caprichado

Quando alguém for analisar se deve ou não contratar você, ou chamar você para uma entrevista, existe um determinado conjunto de informação que essa pessoa precisa ter à mão – e cabe a você encontrar este ponto de equilíbrio, sem deixar faltar nenhum dado essencial, nem colocar informações desnecessárias que possam prejudicar a análise.


Siga as seguintes dicas:

1 – Nada de pressa. Prepare-se para dedicar algum tempo à tarefa de criar o seu currículo – ele não vai ficar pronto em 10 minutos, e certamente será um tempo bem empregado.

2 – Faça um diagnóstico. Procure se informar (no site da empresa, na imprensa ou de outra forma) sobre o que fazem as empresas para as quais você vai entregar o currículo, e que tipo de profissionais elas procuram. Escreva os currículos dando destaque às características que você tem e que se adequem ao perfil que a empresa deseja.

3 – Seja original. Para se inspirar, não há problema em ver modelos de currículos divulgados na imprensa ou em sites especializados, mas não os copie. Lembre-se que o seu avaliador provavelmente vai receber vários outros iguais a aquele modelo, e tudo o que você NÃO quer é ser apenas “mais um”.

4 – Seja localizável. As informações de contato são essenciais. Elas devem vir no alto, em destaque, na primeira folha. Não procure ser mais extensivo do que o necessário: para a minha análise, basta ter o nome completo, telefone fixo, telefone celular e e-mail (todos devem estar atualizados e corretos). Informar múltiplos telefones fixos ou múltiplos e-mails deve ser evitado, a não ser que você tenha uma boa justificativa – o mínimo que se espera de um possível contratado é que ele consiga decidir qual o seu telefone e o seu e-mail de contato.

5 – Tenha um foco. Se você está procurando ao mesmo tempo uma colocação como professor de violão clássico e como programador web, faça um currículo separado para cada uma das vagas, sem misturar neles as aptidões tão diferentes entre si. Mas não tenha medo de mencionar (mas aí como nota adicional, sem destaque) no currículo para uma vaga técnica as suas aptidões artísticas ou humanas, ou vice-versa – as empresas não contratam robôs, e muitas vezes têm interesse em saber desde cedo como é a pessoa (e não apenas o profissional) que está contratando. O mesmo vale para atividades extra-curriculares, trabalhos voluntários e outros “extras”.

6 – Seja claro, direto e verdadeiro. Um ponto essencial é incluir a informação correta e completa, de forma direta e concisa. Tentar mascarar informações que a empresa vá descobrir depois é um risco desnecessário, e pode levar a uma posterior avaliação negativa simplesmente pelo fato de você ter tentado.

7 – Escreva de maneira informal, mas corretamente. Leia e releia, remova os erros de ortografia e gramática. Pontue, acentue. Entregue para alguém revisar, e verifique inclusive os dados e números. A última coisa que você quer é que o seu telefone de contato esteja errado. A penúltima coisa que você quer é que a presença de erros de digitação levem o seu avaliador a acreditar que você não é zeloso, ou que escreve mal.

8 – Seja seletivo. Dificilmente o seu avaliador desejará saber onde você fez o pré-escolar, ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. É provável que ele queira saber se você fez cursos de informática ou de formação profissional em alguma área, mas o número de vagas para as quais é relevante a informação de que você fez curso de piano quando tinha 12 anos é bastante limitado. Incluir este tipo de detalhe no currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais relevante para informar, ou que não tem discernimento do que é importante. Duas boas razões para sair da pilha dos currículos que serão chamados para a entrevista…

9 – Inclua o essencial. Em um bom currículo, não podem faltar as informações de contato atualizadas, uma caracterização sobre você (nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil, se tem filhos) dados sobre as experiências profissionais recentes (empregos, estágios – incluindo período e atividade desempenhada em cada um deles, no mínimo), a formação acadêmica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes), e outras atividades e fatos que possam ajudar a definir você como profissional: participação em cursos e eventos, atividades como instrutor, atividades comunitárias, domínio de idiomas, aptidões adicionais (exemplo: dirigir, ter carro próprio…) e outros itens, desde que sejam relevantes para a vaga pretendida!

10 – Capriche no visual. Claro que a parte mais importante do seu currículo é o conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com capricho, e entregue originais (e não xerox) do seu currículo em cada empresa. Se você tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo, nada de alterar escrevendo com esferográfica sobre o seu original desatualizado. Lembre-se que se você caprichar, o seu currículo pode ser o primeiro contato que a empresa terá com você. Mas se você não caprichar, é provável que ele seja o último.

E lembre-se sempre: nada de excessos. A sabedoria está no equilíbrio!